Prevenção de Quedas em Pacientes Hospitalizados

Enfermeira auxilia paciente a se levantar.

Prevenção de Quedas em Pacientes Hospitalizados

As quedas são eventos adversos frequentes e graves que podem ocorrer em pacientes hospitalizados, causando lesões, complicações, aumento do tempo de internação e até morte. Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde conheçam os protocolos de prevenção de quedas em hospitais e saibam como identificar e mitigar os riscos.

Os protocolos de prevenção de quedas são conjuntos de medidas padronizadas e baseadas em evidências que visam reduzir a incidência e a gravidade das quedas em pacientes hospitalizados. Esses protocolos envolvem a avaliação do risco de queda, a implementação de intervenções específicas para cada nível de risco, o monitoramento contínuo do paciente e a notificação e análise das quedas ocorridas.

 

Escalas dos riscos de quedas dos pacientes

A avaliação do risco de queda é o primeiro passo para a prevenção de quedas. Ela deve ser realizada na admissão do paciente, na transferência entre unidades, na mudança de condição clínica e periodicamente durante a internação. Existem diversas escalas validadas para avaliar o risco de queda, como a Morse Fall Scale, a Hendrich II Fall Risk Model e a STRATIFY. Essas escalas consideram fatores como idade, histórico de quedas, uso de medicamentos, alterações cognitivas, mobilidade, equilíbrio e eliminação.

Paciente com andador.

 

A implementação de intervenções específicas para cada nível de risco é o segundo passo para a prevenção de quedas. As intervenções podem ser divididas em gerais e individuais. As intervenções gerais são aquelas que se aplicam a todos os pacientes, independentemente do risco de queda, como manter o ambiente seguro, iluminado e organizado, orientar o paciente sobre os cuidados com a segurança, fornecer dispositivos de auxílio à mobilidade e supervisionar o paciente nas atividades diárias. As intervenções individuais são aquelas que se baseiam no resultado da avaliação do risco de queda e nas necessidades específicas de cada paciente, como ajustar a medicação, tratar as alterações cognitivas, realizar exercícios de reabilitação, instalar alarmes ou barreiras na cama e sinalizar o risco de queda com etiquetas ou pulseiras.

O monitoramento contínuo do paciente é o terceiro passo para a prevenção de quedas. Ele consiste em reavaliar o risco de queda periodicamente e ajustar as intervenções conforme as mudanças na condição clínica do paciente. Além disso, é importante educar o paciente e a família sobre os fatores de risco e as medidas preventivas, estimular a participação ativa do paciente no seu cuidado e comunicar-se efetivamente com a equipe multidisciplinar sobre o plano de prevenção de quedas.

Paciente caído em leito de hospital.

 

A notificação e análise das quedas ocorridas é o quarto passo para a prevenção de quedas. Ele visa registrar as características, as causas e as consequências das quedas, bem como as ações corretivas e preventivas tomadas. Esses dados permitem monitorar a qualidade da assistência prestada, identificar as falhas nos processos assistenciais, implementar melhorias contínuas nos protocolos de prevenção de quedas e avaliar os resultados das intervenções.

A prevenção de quedas em pacientes hospitalizados é uma responsabilidade compartilhada entre os profissionais de saúde, os pacientes e seus familiares. Seguir os protocolos de prevenção de quedas é uma forma eficaz de garantir a segurança do paciente e melhorar a qualidade da assistência.

 

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